domingo, 19 de janeiro de 2014

Os 50 Melhores Vinhos Portugueses

Os 50 Melhores Vinhos Portugueses

Para quem aprecia um bom vinho Português, segue a lista dos 50 melhores vinhos.


A Viniportugal chamou Dirceu Vianna Júnior, único master of wine brasileiro, para escolher entre 500 amostras os top 50 vinhos para o mercado brasileiro. A lista vai ser divulgada hoje, 25, em almoço com degustação conduzida pelo próprio Dirceu. O Paladarteve acesso em primeira mão aos vinhos e publica aqui a lista completa. Amanhã, na edição do suplemento, o colunista de vinhosLuiz Horta analisa alguns dos vinhos e fala das escolhas de Vianna Júnior.

Veja a lista completa com o nome dos vinhos, a safra e a importadora (quando não há importadora é porque o vinho ainda não é trazido para o Brasil):

1. Covela Escolha Branco, 2012 – Magnum Importadora
2. Quinta da Levada, 2012
3. Soalheiro, 2012 – Mistral
4. Quinta de Gomariz Grande Escolha, 2012 – Decanter
5. Casa da Senra, 2012
6. Tapada dos Monges, 2012 – Garrafeira Real e Fadaleal Supermercados
7. Muros Antigos, 2012 – Decanter
8. Portal do Fidalgo, 2011 – Casa Flora Ltda
9. Muros de Melgaço, 2011 – Decanter
10. Royal Palmeira, 2009 – Idealdrinks & Gourmet
11. Quinta da Fonte do Ouro Encruzado, 2011 – Adega dos 3
12. Morgado de Santa Catherina, 2010 – Wine .com
13. Redoma Reserva, 2011 – Mistral
14. Conceito Branco, 2010 – Épice
15. Cortes de Cima Trincadeira, 2011 – Adega Alentejana
16. Terra D’Alter Touriga Nacional, 2010 – Obra Prima Importadora
17. Herdade da Pimenta Grande Escolha, 2010 – RJU Comércio e Beneficiamento de Frutas e Verduras
18. Tinto da Talha Grande Escolha, 2009 – Adega Alentejana
19. Canto X, 2009
20. Cartuxa, 2009 – Adega Alentejana
21. Cortes de Cima Reserva, 2009 – Adega Alentejana
22. Dona Maria Reserva, 2008 – Decanter Vinhos
23. Conde D’Ervideira Private Selection Tinto, 2008 – Intercom Comércio Internacional
24. Aliança Bairrada Reserva, 2011
25. Vinha Pan, 2009 – Mistral
26. Marquesa de Alorna Reserva, 2009 – Adega Alentejana
27. Julia Kemper, 2009 – Gracciano Com. Imp. Exp. Bebidas
28. Quinta Fonte do Ouro Touriga Nacional, 2009 – Adega dos 3
29. Casa da Passarela Vinhas Velhas, 2009 – Vinica
30. Quinta do Serrado Reserva, 2009
31. Quinta do Perdigão Touriga-Nacional, 2008 – Mistral
32. Quinta da Bica Reserva, 2005 – Gianno Import
33. Quinta do Vallado Reserva Field Blend Douro Tinto, 2011 – Cantu
34. Quinta da Casa Amarela Grande Reserva, 2011 – Winemundi
35. Casa Ferreirinha Callabriga, 2010 – Zahil Importadora
36. Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, 2010 – Qualimpor
37. Pintas, 2010 – Adega Alentejana
38. Poeira, 2010 – Mistral
39. Batuta, 2010 – Mistral
40. Passadouro Touriga Nacional, 2010 – Adega Alentejana
41. Quinta do Pessegueiro, 2010 – World Wine
42. CV-Curriculum Vitae, 2010 – Worldwine
43. Quinta de la Rosa Reserva, 2009 – Ravin
44. Chryseia, 2009 – Mistral
45. Quinta do Noval Touriga Nacional, 2009 – Adega Alentejana
46. Quinta do Portal AURU, 2009 – Wine & Roses / Chaves & Oliveira
47. Bacahalhôa Moscatel Roxo, 2001 – Portus Cale Exp. Imp.
48. Justino’s Madeira Colheita, 1995 – Porto a Porto / Casa Flora
49. Graham’s Tawny 30 anos – Mistral
50. Burmester Porto Colheita, 1963 – Adega Alentejana

Texto: Fonte  Luiz Horta

Outros Vinhos Nacionais Premiados em 2013

Outros Vinhos Nacionais Premiados em 2013

SÃO PAULO - 

Especialistas reunidos na Avaliação Nacional de Vinhos escolheram os melhores vinhos nacionais. O maior evento do mundo no gênero avaliou 309 amostras inscritas por 63 vinícolas de seis estados.

Promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), a avaliação serve para ajudar a promover e a estimular a qualidade do vinho produzido pelas vinícolas brasileiras.




Avaliadores elegeram os melhores vinhos produzidos no Brasil (Foto: Jane Prado/Divulgação)

O encontro foi realizado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e reuniu apreciadores do Brasil e de oito países (Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Cuba, Estados Unidos, Itália e Uruguai).

A safra de uvas 2013 no Brasil traz novidades: rótulos com uvas exóticas, além das tradicionais Chardonnay, Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat, as quatro variedades que, somadas, respondem por quase 50% do cultivo no país. 

Novidades. A lista de 16 melhores vinhos revelou bom desempenho de cepas incomuns como Teroldego, Marselan, Cabernet Franc e Sauvignon Blanc. 

A Cabernet Sauvignon teve só uma amostra eleita entre as 16 melhores da safra. E a Merlot, uva do Vale dos Vinhedos, teve dois rótulos selecionados. 

A tradicional Tannat, que teve duas amostras escolhidas em 2012, ficou de fora da seleção das melhores amostras de vinhos na safra deste ano.

Até mesmo as bases de espumantes, que em geral tem a prevalência da Chardonnay, surpreenderam este ano, com uma amostra de 100% Pinot Noir (Geisse) e outra um assemblage de Riesling Itálico/Chardonnay/Pinot Noir (Chandon). 

A única 100% Chardonnay é da Casa Valduga. A categoria Branco Fino Seco Aromático, dominada nos últimos quatro anos pela uva Moscato, teve agora a eleição da emergente Sauvignon Blanc (Miolo).

"O resultado demonstra o que foi a safra de uva 2013, muito favorável aos vinhos brancos e tintos de uvas precoces", afirma o presidente da ABE, o enólogo Luciano Vian. 

Para ele, o surgimento de uvas exóticas entre as melhores da safra se deve ao investimento feito nos últimos anos pelas vinícolas em busca de alternativas.

Destaques. Entre as vinícolas, a grande campeã da 21ª Avaliação Nacional de Vinhos foi a Vinícola Perini. A empresa do Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, teve 16 amostras selecionadas entre as 30% mais representativas do Brasil na safra 2013. 

As duas outras vinícolas que ficaram em segundo lugar - Aurora e Salton - ficaram bem atrás, com 11 rótulos. 

A novidade desta edição foi estreia da Vinícola Monte Rosário, de Faria Lemos, entre os 16 melhores vinhos de 2013, com o seu Teroldego. 

A Vinícola Almaúnica figurou entre as melhores amostras com uma uva símbolo dos argentinos - a Malbec. 

Cultivada lá na Campanha Gaúcha, a uva Cabernet Franc garantiu a presença da Salton na lista dos melhores. Outra surpresa foi a amostra de Cabernet Sauvignon, que veio dos Campos de Cima da Serra, da Vinícola Rasip Agropastoril. 

A Bueno Bellavista Estate, do narrador Galvão Bueno, teve um Merlot na seleção dos top 16. 

A Góes & Venturini, de Flores da Cunha, teve uma amostra de Chardonnay eleita pela 5ª vez consecutiva entre os 16 melhores da safra.

A Cooperativa Vinícola Nova Aliança foi tricampeã com o seu Chardonnay Branco Fino Seco Aromático. 

A Don Guerino teve o mesmo sucesso de 2012 com o seu Teroldego. A Marselan repetiu a dose do ano passado, com uma amostra entre as 16 melhores, só que desta vez veio da Vinícola Dom Cândido, ao invés da Casa Valduga.

Texto: Fonte Estadão

Os melhores vinhos nacionais de 2013

Os melhores vinhos nacionais de 2013

Especialistas elegem os melhores vinhos nacionais


Especialistas elegem os melhores vinhos nacionais – Foto: Gilmar Gomes/ABE


Especialistas elegeram durante a Avaliação Nacional de Vinhos 2013 os 16 melhores vinhos do Brasil. Essa Avaliação é promovida pelaAssociação Brasileira de Enologia (ABE) em Bento Gonçalves (RS) para estimular a qualidade dos vinhos nacionais e é considerada o maior evento do mundo no gênero.
Este ano, em sua 21º edição, o encontro reuniu apreciadores do Brasil, Alemanha, Austrália, Chile, Cuba, Estados Unidos, Itália e Uruguai.



309 amostras de vinho foram inscritas por 63 vinícolas. Foto: Gilmar Gomes/ABE


309 amostras de vinho foram inscritas por 63 vinícolas brasileiras para serem apreciadas. Entre as vinícolas, a Perini, de Farroupilha (RS), se destacou por ter 16 amostras selecionadas entre as 30% mais representativas da safra 2013.
O resultado deste ano revelou vinhos provenientes de uvas não muito comuns comoTeroldego e Marselan. Confira os 16 vinhos eleitos como representativos da safra 2013.




Categoria: Vinho Base Para Espumante
1. Vinho Base Espumante – Chardonnay – Casa Valduga Vinhos Finos
2. Vinho Base Espumante – Riesling Itálico / Chardonnay / Pinot Noir – Chandon do Brasil
3. Vinho Base Espumante – Pinot Noir – Vinícola Geisse




Categoria: Branco Fino Seco Não Aromático
4. Riesling Itálico – Cooperativa Vinícola Aurora
5. Chardonnay – Cooperativa Vinícola Nova Aliança
6. Chardonnay – Luiz Argenta Vinhos Finos
7. Chardonnay – Vinícola Góes e Venturini




Categoria: Branco Fino Seco Aromático
8. Sauvignon Blanc – Vinícola Miolo




Categoria: Tinto Fino Seco Jovem
9. Cabernet Franc – Vinícola Salton




Categoria: Tinto Fino Seco
10. Merlot – Bueno Bellavista Estate
11. Cabernet Sauvignon – Rasip Agropastoril
12. Malbec – Vinícola Almaúnica
13. Marselan – Vinícola Dom Cândido
14. Teroldego – Vinícola Don Guerino
15. Teroldego – Vinícola Monte Rosário – Vinhos Rotava
16. Merlot – Vinícola Perini





Texto: Fonte Blog vinho tinto

Algumas fotos tiradas em Portugal

Algumas fotos tiradas em Portugal

Estas são algumas fotos que tirei quando morei em Portugal, tenho muitas saudades deste maravilhoso pais, um santuário para quem ama vinhos e fotografias.  



 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

Foto: Carlos César da Cunha

 Foto : Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 
 Foto: Carlos César da Cunha 

 Foto: Carlos César da Cunha

Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

 Foto: Carlos César da Cunha

Foto: Carlos César da Cunha

Parque das Nações em Portugal

Parque das Nações em Portugal


 Foto: Carlos César da Cunha


Parque das Nações em Portugal


O Parque das Nações é  lugar fantástico para ser visitado em Lisboa Portugal, além de vários outros  lugares : Pastéis de belém, Palácio da Ajuda, Castelo de São Jorge, Torre de Belém etc. 
Um passeio por Lisboa é maravilhoso, suas ruelas estreitas com muitas vidas dão um charme especial para esta capital. 

Reflexos da lua

Reflexos da lua

Foto: Carlos César da Cunha


Foto: Carlos César da Cunha


Estas fotos foram tiradas na  praia da Batata em Lagos Portugal, estava uma linda noite de verão e resolvi tentar umas fotos, eu particularmente adoro esta cidade e tenho um carinho muito grande.  

Adega Luiz Argenta

Adega Luiz Argenta


Foto: Carlos César da Cunha

Esta adega tem uma construção arrojada, um visual moderno que se funde no meio do vinhedo, um casamento perfeito.
Fui super bem recebido pelo proprietário Sr. Luiz Argenta, ele falou da sua adega e de seus projetos. Um homem que ama o que faz e tem orgulho dos seus produtos, sua adega está entre as dez melhores adegas do mundo segundo revistas especializadas em vinhos.


 Foto: Carlos César da Cunha


Foto: Carlos César da Cunha


Uma das principais vinícolas do Brasil, a Luiz Argenta em Flores  da Cunha, no Rio Grande do Sul. Seus vinhos são de qualidades excelente, suas castas ( uvas ) bem selecionadas, foi a primeira propriedade brasileira a plantar uvas viníferas, a vinícola Luiz Argenta tem como filosofia a busca pela qualidade e diferenciação de seus vinhos.

Indico esta adega para visitação e degustação.

Texto: Carlos César da Cunha

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dicionário do Vinho

Dicionário do Vinho

Foto: Carlos Cunha

Dicionário do Vinho


Aberto: Vinho de cor clara

Acidez: Sensação de frescor que é provocada pelos ácidos do vinho. Quando um vinho ácido é bebido, ocorre imediatamente mais salivação.

Aveludado: Uva macia e com textura de veludo.

Bouquet: Aroma resultante do envelhecimento do vinho.

Corpo: Sensação tátil do vinho à boca. Sensação de peso ou “boca cheia” em função do teor extra seco.

Curto: Tipo de vinho que não deixa sabor fixo na boca. 

Demi-sec: Vinho ligeiramente doce.

Fechado: Vinho jovem e recém engarrafado e que ainda não demonstra sua marca.

Frutado: Vinho com aroma de frutas.

Jovem: Vinho frutado com pouco tanino e acidez agradável. Exemplos: vinhos brancos, espumantes e vinhos brasileiros. 

Suave: Vinho com pouco corpo e álcool. 

Tanino: Substancia existente na uva que dá adstringência ao vinho.

Tânico: Vinho que tem muito tanino. 


Texto: Carlos Cunha

Pratos e Vinhos

Pratos e Vinhos


Foto: Carlos Cunha



Carnes vermelhas – Vinho Tinto
O Vinho Tinto é a melhor opção para acompanhar carnes vermelhas por causa do seu gosto forte. Em geral, o Tinto Médio é que cai melhor, mas o sabor da carne pode alterar de acordo com o seu tipo, tempero e modo de preparo. Para carnes bem temperadas, você pode experimentar também um Tinto Encorpado.


Aves – Vinho Branco ou Tinto
No caso de pratos com Aves, o que manda é o tempero. Normalmente eles são acompanhados de Vinho Branco, mas se você optar por um prato mais leve, um Vinho Tinto também será bem- vindo.


Peixes e Frutos do Mar – Vinho Branco
Quando o prato é peixe ou fruto do mar, em geral a melhor pedida é Vinho Branco. O que pode alterar é o tipo de Vinho Branco que em pratos bem temperados pode ser mais encorpado e em pratos mais delicados ele pode ser mais leve. Vale lembrar também que pratos com Salmão, Lagosta e Sushis podem fazer uma ótima combinação com Espumantes.


Massas – Vinho Tinto e Branco
Em geral, o Vinho Tinto é uma boa opção para massas, mas é bom seguir a proporção de que quanto mais forte o molho da massa, mais vigor o vinho deve ter. Porém, o molho branco acompanhados de Vinho Branco não deixa de ser uma boa combinação.


Pizzas – Vinho Tinto
Em geral as pizzas combinam com o Vinho Tinto, mas isso pode variar de acordo com os sabores escolhidos. Neste caso o que vale é a regra básica: quanto mais intenso o sabor pedido, mais encorpado deverá ser o vinho.


Sobremesas – Vinhos Licorosos, Doces e Espumantes
Para sobremesas é preciso fugir dos vinhos tradicionais! Cada tipo de doce deve combinar com um tipo de vinho. Vinhos Doces e do Porto combinam com chocolate, enquanto frutas combinam com espumantes.



Fonte: @davimoura

domingo, 12 de janeiro de 2014

Vinho Branco

Vinho Branco


Foto: Carlos Cunha


O vinho branco tem uma cor dourada e um sabor frutado. Pode ser produzido a partir de uvas brancas: “blanc de blancs”: ou de uvas negras: “blanc de noir”. Sim, o vinho branco pode ser produzido com uvas tintas. Diferentemente do vinho tinto, o branco é servido gelado e é ótima companhia para peixes e frutos do mar. A determinação da cor “branca” decorre da retirada das cascas da uva do mosto antes da sua chegada aos tanques de fermentação.


Método de Produção


As uvas brancas passam pela desengaçadeira e seguem para uma prensa horizontal. É feita uma compressão suave dos frutos, de forma a retirar o suco sem esmagar sementes e cascas. A parte sólida é retirada. 


O suco é, então, filtrado, passa pela sulfitagem e é encaminhado para cubas de fermentação de aço inoxidável, nas quais é possível o controle da temperatura por meio de serpentinas em que circula ar frio. Não ocorre, nos vinhos brancos, a maceração, uma vez que as cascas foram eliminadas do processo.


Para a produção de vinhos brancos secos, a fermentação ocorre até a transformação de todo o açúcar em álcool etílico. Para se produzir um vinho branco leve e frutado, mantém-se a temperatura entre 8 e 10 graus Celsius.


O controle da temperatura permite conferir características diferentes ao vinho branco: com temperaturas mais baixas, produz-se brancos mais frutados e com vida mais curta; elevando-se a temperatura, os vinhos tornam-se mais longevos. Poucos vinhos vão aos barris de carvalho, onde a oxigenação produz o efeito colateral de reduzir o frescor.


Principais uvas brancas


Chardonnay: É a principal uva branca. Graças à facilidade de cultivo, resistência e produtividade, espalhou-se pelo mundo, sendo a base de vinhos brancos muito secos. É a uva do Chablis e produz vinhos excelentes na Borgonha, na França. É encontrada na Califórnia (EUA), Chile, Argentina e Brasil.


Chenin Blanc: É a principal uva branca do Loire, onde produz longevos vinhos brancos e também vinhos de sobremesa.


Gewürztraminer: Encontrada na Alsácia (França) e na Alemanha.


Moscatel: Bastante espalhada pelo mundo. É encontrada na França, em Portugal, na Austrália e no Brasil.


Riesling: Pode ser encontrada tanto em regiões frias, como áreas da França e da Alemanha, como em áreas quentes, como Austrália e Brasil. Pode dar origem tanto a diferentes tipos de brancos, do mais seco ao mais doce.


Sauvignon Blanc: Encontrada nas regiões francesas de Bordeaux e do centro do Loire, estão presentes também no Brasil e no Chile.


Sémillon: Natural, como a maioria das uvas brancas, da França, tem dado origem a bons vinhos no Chile e na Austrália.


Fonte: Vinho Mundo 

Dicas sobre os vinhos

Dicas importantes 

Foto: Carlos Cunha


Reconhecendo o bom vinho
Em geral, verifique se a cor está transparente (límpido), com brilho, se existem quaisquer aromas desagradáveis, se a rolha está preservada e se produz lágrimas nas laterais do copo (ou seja, se o vinho escorre devagar no vidro formando filetes). Em seguida, confirme sentindo o paladar, pois o vinho é uma bebida bastante sensível e qualquer alteração se torna evidente. É justamente por este motivo que o garçom, ao abrir e servir uma nova garrafa, oferece uma pequena quantidade para aprovação de um dos presentes. Para degustações mais apuradas, consulte um bom.


A taça ideal
Acredite, a taça é muito importante: você gosta de tomar cerveja em copos lavados de requeijão? Imagine então beber um vinho bem elaborado neste mesmo copo ...
A combinação entre o vinho e o prato está perfeita. E isso merece uma taça adequada: o ideal é o de bojo amplo, cujos lados afinem em direção à borda. Preferencialmente lisa e transparente, sem detalhes. Assim, você pode contemplar e sentir melhor os aromas do vinho.


Temperatura correta
É importante você desfrutar um vinho na temperatura correta. Gelar demais esconde os sabores e aromas, e torna os vinhos tintos mais adstringentes. Servi-lo quente ressalta mais o álcool, desequilibrando-o. Veja as temperaturas ideais: Espumantes (vulgo champagnes): de 5 a 7 graus; Brancos: de 7 a 10 graus; Tintos: de 15 a 18 graus (o que corresponde à temperatura ambiente na Europa). O vinho pode até ser colocado na geladeira, mas não por muito tempo. O ideal é ter uma adega climatizada, tanto os brancos como os tintos, é melhor colocá-los em um balde com gelo pelo tempo necessário para que atinja a temperatura acima mencionada.


Bebendo vinhos diferentes
Brancos antes dos tintos. Beba os secos antes dos encorpados: vinhos fortes ou fortificados irão sobrepor-se aos mais leves. Vinhos envelhecidos merecem ser bebidos sozinhos. E lembre-se: troque as taças ao mudar o tipo de vinho servido.


Estações do ano
Os vinhos mais encorpados devem ser tomados no inverno, quando você poderá apreciá-los melhor, ou quando a harmonização com o prato a ser servido assim o pedir. No verão, quando a comida é mais leve, os melhores são os vinhos de baixo teor alcoólico: leves, brancos e rosés refrescantes ou até mesmo tinto leve são excelentes para essa época do ano.


Texto: Carlos Cunha

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Conceito de Vinho

Vinho


Foto: André Cunha

O vinho é um corpo! ele nasce, cresce, amadurece, envelhece e morre. Cada garrafa de vinho tem a sua própria identidade, temos que apreciar e degustar esta bebida tão nobre, temos que  conhecer e entender, só assim podemos tirar o que ele tem de melhor.

Texto: Carlos Cunha

Templo Romano de Évora ou Templo de Diana

Templo de Diana 


Foto: Carlos Cunha


Este templo fica na cidade de Évora na ragião do Alentejo, é um dos marcos da cidade e um dos principais símbolos da ocupação romana de Portugal. O templo foi originalmente construído no século I d.C. para servir de local de culto ao imperador Augusto e ainda conserva 14 das suas colunas. Reza a história que foi erigido em honra de Diana, a deusa romana da caça, daí ser conhecido como Templo de Diana.
Esta foto foi tirada numa das minhas viagens por Portugal, esta região é conhecida como Terroír dos melhores vinhos tintos do mundo, sem contar que no Brasil  temos muitos bons vinhos que não ficam nada atrás dos países produtores de vinhos.  

Texto: Carlos Cunha

Ponte Vasco da Gama

Ponte vasco da Gama em Portugal


Foto: Carlos Cunha

Entre uma taça de vinho e uma boa conversa sempre tem lugar para uma boa foto, esta foto foi tirada em uma dia frio de inverno, muita chuva e o céu estava carregado, resolvi tira-lá preto e branco e o resultado foi este, espero que gostem ! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Diferença entre Champanhe e Espumante


Diferença entre Champanhe e Espumante


Champanhe ou Champanha (em francês champagne ). É um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva. O champanhe é produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay.

 Método de produção 

O método mais tradicional é chamado champenoise e foi criado na França, na região de Champanhe. Nele, a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa. O trabalho é minucioso. Os açúcares e leveduras responsáveis pela segunda fermentação vão se depositando nos gargalos das garrafas, que são colocadas de cabeça para baixo e giradas periodicamente. Ao final da maturação, o gargalo é congelado e, na abertura, os resíduos são expulsos pela pressão interna provocada pelo gás carbônico. Já no método charmat, a segunda fermentação é feita em grandes recipientes, geralmente de aço inoxidável, projetados para suportar grandes pessões. Nesse caso, é mais fácil extrair os resíduos de leveduras.


Espumante: O espumante se diferencia das demais bebidas por ser elaborado a partir de duas fermentações alcoólicas. A primeira fermentação é a mesma que se faz para produzir um vinho tranquilo, sem “bolinhas”. Só para explicar, fermentação é o que ocorre quando a levedura que se encontra presente na uva come o açúcar, que também está presente nela, e o transforma em álcool e anidrido carbônico (as “bolinhas”).
É por haver uma segunda fermentação que este produto se torna tão especial. Mas há duas formas de se fazer esta segunda fermentação. A primeira, mais antiga, é denominada método tradicional ou champenoise (por que é assim que é feito o champagne). A segunda é denominada de método charmat.
No método charmat a fermentação acontece em grandes tanques, denominados de autoclaves, e nos quais o anidrido carbônico liberado pela fermentação é retido.
eveduraaçúcares
Álcool - Vinho
Anidrido carbônico fermentação
O espumante resultante destes dois métodos irá se diferenciar por características organolépticas, tais como cor, sabor e paladar. Mas há alguns parâmetros que são válidos para os dois: O teor alcoólico do espumante deve ser entre 10 e 13% em volume. O anidrido carbônico (“bolinhas” ou perlage) deve ser proveniente exclusivamente da fermentação (não pode ser adicionado), e sua concentração deverá ser de 4 atmosferas à 20°C. Por isso, se não tivermos cuidado ao abrir a garrafa de espumante, ou se deixarmos a uma temperatura muito elevada, é que o líquido vai ser projetado para fora com tanta força. E quanto à quantidade de açúcar presente no espumante, este pode ser denominado de:
ClassificaçãoQuantidade de açúcar por litro
Extrabrut0g a 6g
Brut6g a 15g
Sec / Seco15g a 20g
Docemais de 60g
Meio Seco / Meio Doce / Demi-Sec 20g a 60g
Mas, como é que sobra esta quantidade de açúcar no espumante? Em regra as leveduras já consumiram todo o açúcar que havia no vinho, e o transformaram em álcool e anidrido carbônico. Todavia, quando o vinho vai ser engarrafado (no caso do método charmat) ou quando é feita a limpeza dos resíduos provenientes das leveduras (no caso do método tradicional) é acrescido ao espumante o chamado “licor de expedição”. É este que, contendo mais ou menos açúcar, vai definir que tipo de espumante será feito: do extrabrut ao doce.

Texto: Carlos Cunha